terça-feira, 6 de fevereiro de 2007

Abstrações

Na ponta do lápis existe sempre uma idéia:
Confusa, abstrata, metódica, complexa...
Que passa pela compreensão de quem está no outro extremo.
É a hora em que a vaidade se abstrai de sua essência e propõe que algo seja dito,
Mesmo que, por frações de segundo, logo seja esquecido.
Um jogo que só termina quando a queda de braço entre egos se esgota.
Nessa hora, tudo que sobra é o orgulho,
Do feito, do esquecido,
Do que você realmente se importa.
E na dimensão em que seu estado de espírito se encontra
Qualquer movimento brusco vira um pavio,
Que detona alguma coisa que você realmente sente falta,
Mas não sabe o nome e chama de saudade.