quarta-feira, 22 de abril de 2009

O mesmo assunto outras vezes

O mundo começa agora.

E depois, daqui a pouco, toda hora, sempre...

Porque o mundo começa toda vez que começamos algo novo, alguma coisa que meta medo de verdade.

O medo acompanha a gente o tempo todo. Só não nos damos conta disso porque – felizmente – não é uma prioridade, é só um clarão que aparece de repente e destrói algumas de nossas melhores perspectivas.

Ter medo não é ruim. Faz parte da racionalidade. Ele nos coloca nos eixos sempre que queremos jogar tudo pro alto. De certa forma, acaba sendo uma maneira de proteção inconsciente, apesar da tal racionalidade descrita antes. E, assim, algumas de nossas melhores perspectivas são salvas.

Quem tem medo de verdade sabe exatamente tudo o que se tem a perder, mesmo sem entender ao certo tudo o que está por vir. E isso assusta mais ainda...

Acho que o medo é um círculo vicioso, no qual nossas alternativas nem sempre dependem de nossas vontades. Mas como todo círculo, elo, ciclo [etc e tal] pode ser rompido. E é rompido por conta da eterna necessidade de pular obstáculos, transpor barreiras, enfrentar desafios, fazer escolhas e assumir as conseqüências.

Porque isso é viver. E a vida é o único círculo vicioso que nos aprisiona. A morte não nos liberta de nada. Digo por experiência própria. Porque morremos todos os dias e ressuscitamos a cada decisão tomada.

Vida e morte são dois lados da mesma moeda [valorizada]. O que fazemos, incessantemente, é jogar Cara & Coroa com Deus.