Eu acredito na sensibilidade como ferramenta capaz de melhorar o mundo. Acredito mesmo, de coração. Não vejo outra saída senão a compreensão verdadeira de que as coisas estão erradas e precisam tomar rumos alternativos. O medo não funciona, a sensibilização sim.
É necessário que as pessoas tenham, até certo modo, uma visão romântica de mundo. Eu disse romântica, não ingênua. Todos sabem das catástrofes climáticas que estão por vir; das guerras geradas a partir da intolerância; das vidas que se perderam por causa das idéias brilhantes de líderes loucos. Todos sabem, não é segredo.
Mas o ponto final, assim como o início de cada ressaca moral, quem define é o homem. E não basta que ele saiba como mudar as coisas. Ele precisa se sensibilizar. Creio que o problema esteja na superficialidade com que o mundo [e principalmente o ser humano] é observado.
Regras de conduta, medidas, constituições, emendas, justiça, poder, informação, SISTEMA. Tudo é construído e administrado por pessoas e para pessoas. Surge a divisão da sociedade: aproveitadores, vítimas, estudiosos e sociedade civil. A impressão que tenho, às vezes, é de que tudo é muito mecânico. Soa como incoerência fazer leis para as pessoas e esquecer da individualidade. Parece que o jogo burocrático substitui a vida real; que o importante são as filosofias, e não as vidas humanas.
É necessário que as pessoas tenham, até certo modo, uma visão romântica de mundo. Eu disse romântica, não ingênua. Todos sabem das catástrofes climáticas que estão por vir; das guerras geradas a partir da intolerância; das vidas que se perderam por causa das idéias brilhantes de líderes loucos. Todos sabem, não é segredo.
Mas o ponto final, assim como o início de cada ressaca moral, quem define é o homem. E não basta que ele saiba como mudar as coisas. Ele precisa se sensibilizar. Creio que o problema esteja na superficialidade com que o mundo [e principalmente o ser humano] é observado.
Regras de conduta, medidas, constituições, emendas, justiça, poder, informação, SISTEMA. Tudo é construído e administrado por pessoas e para pessoas. Surge a divisão da sociedade: aproveitadores, vítimas, estudiosos e sociedade civil. A impressão que tenho, às vezes, é de que tudo é muito mecânico. Soa como incoerência fazer leis para as pessoas e esquecer da individualidade. Parece que o jogo burocrático substitui a vida real; que o importante são as filosofias, e não as vidas humanas.
Ao meu ver, ser jornalista é isso: sensibilizar para estimular mudanças. Informar, formar opinião e transformar o mundo num espelho também são fundamentais. Mas é indispensável que o jornalista contribua através do seu dom [e habilidade] para que os abismos sociais diminuam, e para que as ideologias benéficas permaneçam sem cair na utopia.