Quando eu era moleque [não remelento, porque minha mãe sempre foi muito exigente com a higiene dos filhos] a dona mãe dizia que comer legumes fazia bem ao organismo. Minhas avós, cumprindo sua função de engordar os netos, acreditavam que barriga era sinônimo de saúde. Um dos meus tios já era mais realista. Achava que o dinheiro era o caminho das pedras.
Todo mundo por fora. Bom mesmo é viajar.
Quando a gente está num ambiente novo, tudo é lucro. A comida sem sal do restaurante da esquina ganha sabor de prato típico. A bebida com o valor quase dobrado facilmente é digerida [literalmente] pela justificativa de estar submetida a tabelas de preços turísticos. Ficar perdido no centro da cidade não causa desespero: desperta um desejo inevitável de fazer turismo e um incontrolável sentimento consumista.
Turista nunca é pobre, nem mesmo os que efetivamente são. Ele sempre acha no meio da carteira, embolado com o lenço ou no bolso da bermuda com que entrou no mar um último centavo de seu dinheiro para gastar com uma besteira qualquer. Reafirmo: besteira qualquer. Se fosse para o remédio, certamente não encontraria.
As prioridades são as mais diversas [e inúteis possíveis]. Seja para a cerveja, para a hora da lan house para postar fotos, para a camiseta com os dizeres “alguém que me ama muito e esteve em Vitória se lembrou de mim”, para o chaveiro que dará de presente à chefe... Se os motivos forem estes [ou mais absurdos], o dinheiro sempre rende.
O mais importante, entretanto, são as pessoas. Elas fazem com que cada minuto de conversa e centavo desperdiçado nas horas de lazer se transformem em aprendizado. E com a maior “cara de pau”, humildade e simplicidade se tornam importantes pra você. Uma referência especial nos cinco minutos que antecedem o sono. E fazem sentir saudade, da maneira mais bonita que existe.
Antes de ir a Vitória, para o encontro da RENOI [Rede Nacional de Observatórios de Imprensa] eu tinha colegas. Agora tenho amigos.
Dica da semana:
A receita da felicidade é simples: separe o dinheiro das passagens [ida e volta] e seja feliz!
Todo mundo por fora. Bom mesmo é viajar.
Quando a gente está num ambiente novo, tudo é lucro. A comida sem sal do restaurante da esquina ganha sabor de prato típico. A bebida com o valor quase dobrado facilmente é digerida [literalmente] pela justificativa de estar submetida a tabelas de preços turísticos. Ficar perdido no centro da cidade não causa desespero: desperta um desejo inevitável de fazer turismo e um incontrolável sentimento consumista.
Turista nunca é pobre, nem mesmo os que efetivamente são. Ele sempre acha no meio da carteira, embolado com o lenço ou no bolso da bermuda com que entrou no mar um último centavo de seu dinheiro para gastar com uma besteira qualquer. Reafirmo: besteira qualquer. Se fosse para o remédio, certamente não encontraria.
As prioridades são as mais diversas [e inúteis possíveis]. Seja para a cerveja, para a hora da lan house para postar fotos, para a camiseta com os dizeres “alguém que me ama muito e esteve em Vitória se lembrou de mim”, para o chaveiro que dará de presente à chefe... Se os motivos forem estes [ou mais absurdos], o dinheiro sempre rende.
O mais importante, entretanto, são as pessoas. Elas fazem com que cada minuto de conversa e centavo desperdiçado nas horas de lazer se transformem em aprendizado. E com a maior “cara de pau”, humildade e simplicidade se tornam importantes pra você. Uma referência especial nos cinco minutos que antecedem o sono. E fazem sentir saudade, da maneira mais bonita que existe.
Antes de ir a Vitória, para o encontro da RENOI [Rede Nacional de Observatórios de Imprensa] eu tinha colegas. Agora tenho amigos.
Dica da semana:
A receita da felicidade é simples: separe o dinheiro das passagens [ida e volta] e seja feliz!