quarta-feira, 27 de maio de 2009

O bambu de Maísa!

Podem falar o que quiser da Maísa!
Que ela é chata, metida à besta [e é mesmo], arrogante, mala...
Vamos considerar tudo isso.
Mas vamos dar um desconto. Afinal, ela é C-R-I-A-N-Ç-A!!!
E está naquela fase insuportável de qualquer ser humano, seja rico, pobre, feio, remelento, cacarento, enfim!

Uma coisa que a gente tem que avaliar também é que a Maísa está em situação de trabalho. Tudo bem que não é um trabalho insalubre e sujo, mas é trabalho! Só porque ela aparece bem tratada no vídeo não significa que ali seja o lugar que ela devesse estar. É o mesmo que acontece com crianças e adolescentes que praticam esportes.

E não tem essa de que “ela se diverte fazendo aquilo”, “é como se estivesse brincando”. Uma ova! Brincar é de graça, na hora que quiser e não implica em contratos e salários. Dane-se a fonte de lucros! Ser criança é estar em uma condição especial e ter esse direito respeitado.

Pra piorar, ela trabalha com o Silvio Santos. É impressão minha ou ele ta ficando fanfarrão com o passar dos anos?!

Tenho uma teoria que explica por que o Silvio atormenta tanto a coitadinha. A minha opinião é que ele ficou traumatizado depois que uma criança do auditório perguntou a diferença entre o poste, a mulher e o bambu.



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Se a Maísa fizesse o mesmo, D-U-V-I-D-O que ele apelaria tanto com ela!

domingo, 24 de maio de 2009

Tem dias que à noite é phoda!

Usar terno e roupa social não me torna um doutor
Querer alguém pra amar não me torna especialista em amor
Comprar coisas bonitas não quer dizer que eu tenho dinheiro
Arriscar tudo por um sonho não significa que eu não tenha medo.

Só porque dou conselhos não quer dizer que tudo está resolvido pra mim
Se resolvo um problema não apago os outros que ainda estão por vir
Se coloco um sorriso no rosto é só pra te convencer
Que tudo está do jeito que nós dois achamos que iria ser [mas não está].

Aonde está o novo, aonde está o certo?
Quem definiu as regras, quem falou que é correto?
Pra onde foi o “todos juntos”, quem falou que é absurdo?
Defender o “igual a todos”, mas viver atrás de um muro?

Receitas médicas prescrevem melhoras
Pessoas esperam finais felizes para suas histórias
Silêncio é todo mundo repetindo frases iguais ao mesmo tempo
Confusão é calmaria que confunde as certezas de um pensamento.

O tempo todo é muito pouco quando o tempo é infinito
Exagero é apelo se o desejo é reprimido
Pouca coisa é demais pra despertar o que estava esquecido
Descontrole é benefício se o controle é desperdício.

Tudo é diferente se o igual é permanente
Nada é indiferente se é comum a toda gente
Tudo é complicado se estiver bem explicado
Nada faz sentido se tudo for muito conhecido.

domingo, 10 de maio de 2009

Ensaio

Mãe é poesia,
Arte que não se cria: simplesmente existe.
Verbo intransitivo: AMAR
É a saudade permanente e o eterno bem estar.

Mãe é tudo o que é impossível no mundo que temos hoje:
Compaixão, alento, braços abertos,
Compreensão, carinho, afeto,
Harmonia, simetria, compreensão
Certeza, intensidade e paixão.

Mãe é substantivo, verbo, adjetivo;
Ficção, realidade, crônica, artigo;
Novela, filme, seriado, telejornal;
É sonhar na realidade, de verdade e virtual.

Tanta coisa que eu penso e não me omito
Respiro fundo pra falar, mas na hora eu não consigo
Te amo tanto, mãe, que me dói só de pensar
Que falar demais ainda é pouco pelo tanto que tenho pra te amar.

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Feliz dia das mães! Pra minha e pra de todo mundo!

sábado, 2 de maio de 2009

“Músicas que eu queria ter feito” [Parte 4]

Gosto de falar de AMOR.

Entre homens e mulheres, pais e filhos, pela vida, pelo cotidiano, por tudo o que está ao nosso alcance e por tudo aquilo que queremos.

Porque o amor é o que nos define como seres humanos. E é também a possibilidade de transformar qualquer situação na melhor experiência que possamos ter.

Gosto do AMOR porque é simples, completo e verdadeiro.

A música More than Words me parece uma carta que recebeu notas musicais. Fala do amor [entre um casal] como um sentimento genuíno no qual as palavras deixam a desejar.

Violão bem tocado [sem trocadilhos!] e vocal afinadíssimo fazem com que eu quisesse ter composto essa música.



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Mais do que palavras...