terça-feira, 23 de janeiro de 2007

Fábula

Minha dentista me deve 100 reais. R$ 25 por cada ciso extraído. Se eu tivesse guardado sob o travesseiro esses 4 acessórios desnecessários, a fada dos dentes certamente deixaria algum caraminguá em troca da especiaria. Não bastasse o incômodo do ato cirúrgico, ainda saí no prejuízo. Não tenho certeza se receberei o dinheiro ou se, ao menos, o valor será descontado no restante do tratamento odontológico, mas, embora não seja uma fada, minha dentista tem um par de olhos lindos, cor de mel. Tô tentado a dar um desconto a ela!!!

Por falar historinhas lúdicas, meu futuro como agricultor é uma interrogação persistente. Enquanto o pé de feijão do João cresceu até as nuvens, o pé de mamão que eu plantei há 3 meses não chega nem a 40 centímetros. Existem duas hipóteses possíveis: ou a terra aqui de casa é ruim e o canteiro está mal feito ou esqueceram de dizer o que o cartunista colocou na água do moleque que trocou uma vaca [ou cabra, não me lembro!!!] por meia dúzia de grãos.

Não adianta ser lírico e romântico... O mar não está para peixe, Pequena Sereia e menos ainda para Branca de Neve. A princesa contemporânea, como dizia um professor e amigo meu, não espera um cavalo branco, mas um Glolf preto, rebaixado, com rodas de liga leve e insulfilm lacrado. Mas não posso reclamar da vida, tô mais pra Sherek do que pra príncipe encantado...