segunda-feira, 23 de março de 2009

Antes de partir

Depois que assisti ao filme The Bucket List fiquei pensando o que entendemos por viver e o que é, realmente, viver.

Cheguei à conclusão de que isto é muito paradoxal. Por um lado, queremos realizar grandes feitos para provar que somos dignos de muita felicidade. Por outro lado, desconstruímos essa idéia e tentamos achar a felicidade nas pequenas coisas, como na beleza de um beija-flor, o sorriso de um bebê, essas coisas.

Para ser honesto, não tenho um argumento fechado que defina felicidade. Acho que isso varia de pessoa pra pessoa e depende de tantas coisas... Nesse sentido, tudo é muito relativo. Os conceitos que tenho servem de base apenas para a minha felicidade. Já a felicidade dos outros depende daquilo que eles consideram importante.

Eu não quero que isso abra possibilidades de argumentação para que cada um considere sua felicidade mais importante do que a de qualquer outra pessoa. Pelo contrário. Por serem tão diferentes e inúmeros os critérios, o que existe são felicidades diferentes.

Voltando ao filme, resolvi rascunhar algumas coisas que gostaria de fazer antes de partir, assim como os personagens de Morgam Freeman e Jack Nicholson:

Fazer uma serenata;
Ter um filho;
Aprender a construir instrumentos musicais de corda;
Aprender a surfar;
Participar de um festival de música;
Não ter que me preocupar com saldo bancário;
Velejar por um ano;
Conhecer, pelo menos, 3 países viajando de carro;
Aprender a fazer coquetéis afrodisíacos;
Perder o medo de altura;
Saltar de pára-quedas;
Conhecer Oswaldo Montenegro;
Dirigir um filme;
Fazer uma apresentação de Standy Up Comedy;
Ver todos os meus amigos se dando bem.

***

Ter uma lista de objetivos e correr atrás de cada um deles nem sempre significa uma busca pela felicidade. Pode ser apenas uma maneira de ocupar o tempo. Mesmo assim, continua sendo válido se isso te deixa feliz...