Morar sozinho deixa as pessoas com algumas manias.
Fiquei com várias.
Estou me curando. Mais rápido do que pensei que seria. Mais lento do que a urgência de uma transformação exige.
É assim mesmo. Nem bom ou ruim. Só é.
A verdade é que você aprende a se relacionar de acordo com as urgências que tem. E como viver é urgente, tudo é prioridade.
[...]
Na real, comecei a escrever esse texto pensando em dizer que ninguém deve aceitar um amor menor que o próprio. Pretendia falar que relacionamento cheio de joguinhos, regras, observações, reticências e melindres não é amor. Sequer, paixão.
Mas, enfim, acabei me perdendo nas ideias.
[...]
Já que me perdi no raciocínio, larguei mão da lógica que daria coesão a esse post.
[...]
Vez ou outra, sem grande esforço, lembro da infância que tive. Não é mais como um filme que passa pela cabeça. São pequenas observações. Esquetes.
Lembrei que, com 4 ou 5 anos de idade, eu utilizava embalagem vazia de amaciante de roupa como guitarra. Era o cúmulo da imaginação. Engraçado como a música sempre esteve presente em casa, assim como o jornalismo, mas, ao contrário do texto, a melodia nunca virou meu ganha pão...
terça-feira, 3 de setembro de 2013
segunda-feira, 2 de setembro de 2013
A mulher de olhos claros
O que os braços não alcançam
e a sombra não protege
onde o amor é perigoso
e a riquiza empobrece
O que a certeza não afirma
quando o improvável acontece
onde o escuro ilumina
o que o silêncio ensurdece
eu descubro a mulher
que acalma o desespero
os seus olhos são piscinas
que inudam o meu sossego
Onde o tempo é brincadeira
e o medo é passado
onde a causa sem efeito
é defeito planejado
Onde a liberdade tem apego
e o exagero é controlado
descontrole é benefício
se o controle é desperdício
a mulher de olhos claros
que espera ser feliz
eterniza suas lembranças
desenhando só com giz
Quando o tempo amarela
a foto do porta-retrado
o futuro não sustenta
as promessas do passado
Em um encontro casual
antes do entardecer
a pausa do cigarro indica
a hora exata pra dizer
que a mulher de olhos claros
que invade os meus sonhos
cada vez inspira mais
as canções que eu componho
e a sombra não protege
onde o amor é perigoso
e a riquiza empobrece
O que a certeza não afirma
quando o improvável acontece
onde o escuro ilumina
o que o silêncio ensurdece
eu descubro a mulher
que acalma o desespero
os seus olhos são piscinas
que inudam o meu sossego
Onde o tempo é brincadeira
e o medo é passado
onde a causa sem efeito
é defeito planejado
Onde a liberdade tem apego
e o exagero é controlado
descontrole é benefício
se o controle é desperdício
a mulher de olhos claros
que espera ser feliz
eterniza suas lembranças
desenhando só com giz
Quando o tempo amarela
a foto do porta-retrado
o futuro não sustenta
as promessas do passado
Em um encontro casual
antes do entardecer
a pausa do cigarro indica
a hora exata pra dizer
que a mulher de olhos claros
que invade os meus sonhos
cada vez inspira mais
as canções que eu componho
Assinar:
Postagens (Atom)