terça-feira, 3 de setembro de 2013

Doses homeopáticas

Morar sozinho deixa as pessoas com algumas manias. 
Fiquei com várias. 
Estou me curando. Mais rápido do que pensei que seria. Mais lento do que a urgência de uma transformação exige.
É assim mesmo. Nem bom ou ruim. Só é.

A verdade é que você aprende a se relacionar de acordo com as urgências que tem. E como viver é urgente, tudo é prioridade.

[...]

Na real, comecei a escrever esse texto pensando em dizer que ninguém deve aceitar um amor menor que o próprio. Pretendia falar que relacionamento cheio de joguinhos, regras, observações, reticências e melindres não é amor. Sequer, paixão.

Mas, enfim, acabei me perdendo nas ideias.

[...]

Já que me perdi no raciocínio, larguei mão da lógica que daria coesão a esse post.

[...]

Vez ou outra, sem grande esforço, lembro da infância que tive. Não é mais como um filme que passa pela cabeça. São pequenas observações. Esquetes. 

Lembrei que, com 4 ou 5 anos de idade, eu utilizava embalagem vazia de amaciante de roupa como guitarra. Era o cúmulo da imaginação. Engraçado como a música sempre esteve presente em casa, assim como o jornalismo, mas, ao contrário do texto, a melodia nunca virou meu ganha pão...