Morar sozinho deixa as pessoas com algumas manias.
Fiquei com várias.
Estou me curando. Mais rápido do que pensei que seria. Mais lento do que a urgência de uma transformação exige.
É assim mesmo. Nem bom ou ruim. Só é.
A verdade é que você aprende a se relacionar de acordo com as urgências que tem. E como viver é urgente, tudo é prioridade.
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Na real, comecei a escrever esse texto pensando em dizer que ninguém deve aceitar um amor menor que o próprio. Pretendia falar que relacionamento cheio de joguinhos, regras, observações, reticências e melindres não é amor. Sequer, paixão.
Mas, enfim, acabei me perdendo nas ideias.
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Já que me perdi no raciocínio, larguei mão da lógica que daria coesão a esse post.
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Vez ou outra, sem grande esforço, lembro da infância que tive. Não é mais como um filme que passa pela cabeça. São pequenas observações. Esquetes.
Lembrei que, com 4 ou 5 anos de idade, eu utilizava embalagem vazia de amaciante de roupa como guitarra. Era o cúmulo da imaginação. Engraçado como a música sempre esteve presente em casa, assim como o jornalismo, mas, ao contrário do texto, a melodia nunca virou meu ganha pão...